segunda-feira, 1 de junho de 2009

Alça de mira

(Foto Ben Goossens)
Às vezes fujo
para dentro de mim
onde ninguém
saberia me achar
ou ousaria...

porque casulo de doido
é silêncio que ecoa...

E a fina flor da carência afetiva
que me faz dependente
da tua atenção

é a minha artilharia pesada
para abater sem piedade
o teu duro coração.

Malu Sant’Anna

Um comentário:

Joseph Dalmo disse...

Malu, sua alma romântica (em função da ausência do amado) esta explicita neste poema
E também quando a “fina flor da carência efetiva” (linda metáfora do amor) não esquece o seu amado e quer para si o seu coração. Ficou lindo....
Bjs com sabor de mar.